Escrevo não só como psicóloga, mas também como mãe.
Quem nunca sentiu o peso de carregar nos ombros a responsabilidade pelo bem estar emocional dos filhos?
Essa não é uma tarefa nada fácil.
Impor limites demais ou ser muito permissivo?
Como encontrar o meio termo?
Essa é uma pergunta que ouço com bastante frequência dos pais de meus pequenos pacientes.
E o que tenho a dizer é que não existe uma fórmula secreta ou uma receita para se criar filhos emocionalmente saudáveis.
Lógico que a criança precisa se sentir segura, amada, acolhida, respeitada, contida e por aí vai, mas cada família tem um modo de funcionamento próprio e característico. Valores e princípios que receberam de seus ancestrais e aí reside a singularidade de cada um.
O importante é você se liberar da culpa, dar o seu melhor e saber que vai errar, vai errar porque é ser humano, é falho, é limitado e tudo bem errar. Acima de tudo, se você é uma pessoa que se cobra enquanto pai ou mãe, que experimenta dessa culpa é porque certamente tem se esforçado para cumprir esse papel.
E é disso que seu filho precisa.